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ATUALIDADES | A proibição de armas de brinquedo impede crianças de se tornarem adultos violentos?

Equipe RND
Escrito por Equipe RND em 3 de janeiro de 2023
ATUALIDADES | A proibição de armas de brinquedo impede crianças de se tornarem adultos violentos?

A partir da leitura e reflexão sobre os textos de apoio abaixo, escreva um texto dissertativo-argumentativo no qual você discorra sobre o seguinte tema: A proibição de armas de brinquedo impede crianças de se tornarem adultos violentos? Caso julgue necessário, busque leituras adicionais.

Não deixe de fazer o planejamento da sua redação.

TEXTOS DE APOIO

Texto 1

O ministro Gilmar Mendes (…) defendeu que a legislação para proibir armas de fogo de brinquedo pode ser regulamentada tanto em nível nacional quanto estadual. Segundo ele, o objetivo que deve prevalecer é o de proteger crianças e adolescentes. 

“Como se percebe, a arma de fogo de brinquedo não se enquadra na definição de material bélico. Por esse motivo, não se aplicam ao presente caso os julgados desta Corte que atribuem à União a competência para legislar sobre material bélico, como a posse e o porte de armas de fogo em território nacional. Pelo contrário, a matéria de que trata a Lei estadual aqui impugnada, ao meu ver, é afeta ao direito do consumidor e à proteção da criança e do adolescente”, escreveu em sua defesa.

A Lei 15.301/2014 determina que fabricantes que descumprirem a regra têm de pagar multa de R$ 20 mil e podem ter suspensão das atividades por 30 dias ou até mesmo o fechamento definitivo do estabelecimento. A regra vale para qualquer arma de brinquedo, incluindo as coloridas.

Fonte: STF valida lei que proíbe venda de armas de brinquedo em SP / Revista Crescer

Texto 2

Para o deputado André do Prado, as armas de brinquedo podem incentivar a violência entre as crianças. “Avalio que esses objetos influenciam a criança em seu comportamento futuro e em sua educação, afinal podem incitá-la à violência. Na medida em que ela brinca com esse tipo de instrumento, passa a acreditar que os conflitos poderão ser resolvidos com armas. É preciso cultivar desde cedo práticas não violentas”, defende.

Fonte: Venda de armas de brinquedo é proibida no Estado de São Paulo / Portal Terra

Texto 3

Para a doutora em sociologia, Irene Rizzini, vice-presidente da Childwatch International Research Network, a questão do uso de brinquedos agressivos é um debate muito sério. Em sua opinião, pais ou adultos próximos são modelos importantes na formação de um ser humano. Se constantemente incentivarem a criança a brincar com brinquedos de conotação agressiva, como revólver e espada, podem transmitir uma mensagem de que a violência é algo aprovado por eles, adultos.

Já a professora da faculdade de pedagogia da USP, Tizuko Morchida Kishimoto, defende que não é eliminando as armas de brinquedos que se acabará com a violência. “Não adianta tirar o objeto da mão de uma criança, a violência não está na arma em si. Se a criança quiser brincar de guerra, não precisa da arma de plástico. Segundo ela, a brincadeira é uma simulação do mundo real e a criança sabe distinguir a realidade da fantasia. “Não é porque o menino brinca com arma ou aponta o dedo que ele vai virar bandido”, comenta.

Fonte: Armas ou brinquedos? – Armas de brinquedo ainda são motivo de muita polêmica entre pais, educadores. / Bolsa de Mulher

Texto 4

Para a psicóloga Julia Válio, a criança pode brincar com uma arma para representar um herói da TV, ou apenas para se movimentar. Segundo ela, não é o uso de uma arma de brinquedo que despertará o comportamento agressivo. Cabe aos pais orientar os filhos para que a brincadeira seja saudável. A vendedora Diva Fátima Santos da Costa conta que armas de brinquedo fazem parte dos momentos de lazer de seus filhos, estimulando a interação de maneira divertida.

Fonte: Lei que proíbe a venda de arma de brinquedo gera discussão / Portal G1

Boa produção!

Um abraço,
Equipe Redação Nota Dez

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