Tema de Redação

SEGURANÇA PÚBLICA | As legalidades e ilegalidades da era digital para os policiais militares

Equipe RND
Escrito por Equipe RND em 1 de outubro de 2019

Leia atentamente os textos de apoio abaixo acerca do seguinte tema: As legalidades e ilegalidades da era digital para os policiais militares. Feito isso, escreva um texto dissertativo no qual você argumente sobre o seu ponto de vista. Busque outras leituras, caso julgue necessário.

Não deixe de fazer o seu brainstorm -> esqueleto -> rascunho.

***

Se você está preparando para o ENEM, o ideal é que escreva a sua redação com base nas instruções abaixo, extraídas/adaptadas da prova de 2018:

  • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
  • o seu texto deve ter entre 7 e 30 linhas. Menos que 7 torna o texto “insuficiente”.
  • cuidado para não fugir ao tema e não deixe de atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
  • cuidado para não apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

 

TEXTO DE APOIO

Texto Único

No meu tempo não tinha televisão! Essa frase me perseguiu durante toda a minha infância. O meu pai dizia isso toda vez que percebia uma novidade no ar ou via uma pontinha de progresso entrando pela porta da sala da nossa casa.

Durante décadas e décadas, ouvimos que quando ele era menino, o sucesso era um rádio GE que ficava no saguão do hotel do seu pai, meu avô. Era dali que saíam as notícias da guerra, a sonoplastia bizarra das radionovelas, a voz de Aracy de Almeida cantando “Palpite Infeliz” e os gritos de gol de Oduvaldo Cozzi.

O meu pai parecia se orgulhar de ter vivido num mundo sem televisão. Quando os seus filhos se reuniam para ir ver “Os Jetsons” na casa da vizinha, ele achava que o mundo estava acabando, que aquela invenção era a maldição do século, século passado. (…)

Vivíamos sem micro-ondas, por exemplo. A comida era esquentada uma a uma no fogão. No meu tempo não tinha protetor solar. A lembrança que tenho dos nossos verões na Cidade Maravilhosa é de bolhas no corpo inteiro e muito Caladryl.

Fui revelando para eles que não havia celular, apenas um telefone preto e fixo que ficava geralmente na sala. Não havia supermercado, as compras eram feitas em mercadinhos e se você quisesse um quilo de feijão, tinha que pedir ao vendedor. (…)

Contei que no meu tempo não tinha controle remoto e nós ficávamos esperando alguém levantar para pedir.

– Aproveita que está de pé e muda o canal!

Não havia leite longa vida. Comprávamos leite todo dia e colocávamos pra ferver logo, porque senão azedava rapidinho. Imagine que não havia cerveja em lata, só em garrafas de vidro e das grandes. Acredita que vivíamos sem código de barra?

Não havia cartão de crédito, nem caixa eletrônico. Se precisasse de algum dinheiro, era preciso ir ao banco, enfrentar uma fila enorme, entregar o cheque para o caixa, esperar ele ir lá dentro conferir o saldo e a assinatura numa ficha de cartolina. (…)

Não havia compra pela Internet. Em Belo Horizonte, a minha mãe ligava pra Drogaria Araújo e o cara vinha de fusquinha trazer o Benzetacil. Aquilo era o progresso, o começo de tudo.

Numa outra palestra no interior de Minas Gerais, quanto mais eu ia enumerando coisas que não havia no meu tempo de jovem, mais velho ia me sentindo. Quando eu fui explicando que vivíamos sem Instagram, sem Easy Taxi, sem e-mail, sem Google, sem Facebook, sem tudo isso, uma jovem levantou o dedo e perguntou:

– Não tinha Netflix?

Fonte: Como vivíamos sem? [Leia o texto completo] / Revista Carta Capital (PMMG 2015)

 

Boa produção!

Um abraço,
Equipe Redação Nota Dez

 

 

* A imagem utilizada nesta postagem foi extraída do site Quero ser Polícia.

Olá!

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